sábado, 17 de março de 2012

Não importa nada mais que você possa fazer para correr de mim. Quer uma prova? Okay. Contarei para você uma pequena história.

Cinco amigos, reunidos na casa de um deles, estavam se preparando para o vestibular. Eu os observava de longe enquanto estudavam. Estava eu na porta, apenas olhando através dela. Pouco a pouco eles se cansavam, ficavam entediados de tanto estudarem. Até que um deles tomou a iniciativa de fazerem uma brincadeira. Era um pouco arriscado fazer aquilo, pois eles tinham medo. Mas acabou que todos eles aceitaram e começaram a brincadeira. Era algo bobo. Para qualquer mortal. Nada real, nada bizarro. Eles apenas começaram a conversar com espíritos por meio de um livro de outras línguas que tinha na casa. Eu, para me divertir, resolvo me manifestar em vozes. Com sons comuns que eu sempre faço para vocês me ouvirem. Comecei a chamar o nome deles, comecei a pisar no chão, a respirar bem colado a nuca da pessoa. Um deles começou a ter medo e logo se ouvia minhas risadas.

Começou a ficar divertido quando eu me empolguei e comecei a quebrar as coisas. Derrubar coisas pessoais deles. E então. O que estava com o livro em mãos acabou desmaiando de medo. Eu, como um bom espírito acabei indo até seu corpo e o mexi, deixando em uma posição engraçada. Em que todos pudessem ver um pouco de dor em seus olhos forçados a serem abertos. Pouco a pouco eu fui me divertindo e logo… logo eu estive totalmente livre para aparecer a eles. Em meu auge de diversão. Até que eu matei todos e voltei a ficar do lado da porta, esperando a próxima vítima. Como ninguém chegava… resolvi ir para a porta da sua casa. Só falta você vim no escuro conferir… para eu poder ir em sua direção também.

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