quinta-feira, 29 de março de 2012

Luzes da Montanha Brown

A Montanha Brown, localizada no norte da Carolina do Sul, não parece ter nada de especial, sendo relativamente baixa e nada bonita. No entanto, turistas passam por ela todos os dias. O motivo? Todos querem ver as famosas luzes que, misteriosamente, são emitidas no local.

As luzes são tão famosas que até já apareceram em um episódio de Arquivo X, em 1999. O mais impressionante é que, todas as noites, elas aparecem de forma diferente. Há vezes que são pequenas bolinhas subindo em direção ao céu. Outras vezes, elas aparecem como feixes espiralados que se movem rapidamente.

Por terem formas diferentes todas as noites, a hipótese de serem luzes produzidas pelo homem já foi descartada. Além disso, há relatos antigos sobre o fenômeno, datados do século XIII, feitos por índios que habitavam a região.

Lendas regionais

Os nativos acreditavam em uma lenda que afirma que as luzes são os espíritos perdidos de guerreiros Cherokees e Catawaba que se enfrentaram em uma batalha sangrenta. Outra versão diz que as luzes seriam as viúvas dos guerreiros indígenas, procurando até hoje por seus maridos.

Outra lenda, um pouco mais recente, é datada de 1850 e diz que as luzes são sinais que o espírito de Belinda, uma mulher assassinada por seu marido e enterrada na montanha, enviava para que seu corpo fosse encontrado.

Enigmas do MEDO - 3

Vocês conseguem desvendar os mistérios desses 3 enigmas do MEDO?


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1. Eu fui atropelado por um carro, e o motorista não prestou socorro. Tive que ficar no hospital por um mês. Quando eu finalmente saí, um grande amigo meu veio me visitar para podermos passear.
“Desculpe, eu não pude visitar você no hospital.”
“Tá tudo bem, cara.”
“Você viu o cara que fez isso?”
“Não, foi tudo muito de repente. Eu não me lembro.”
“Entendi.”

“Você também tome cuidado, amigo.”
“É, eu vou. Bem, está ficando tarde, então vou pra casa. Da próxima vez
eu vou te visitar.”
“Obrigado.”


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2. É cinco para a meia noite e eu estou em um trem expresso nos arredores de Tóquio. Apenas eu e algumas outras pessoas e então esse cara embarca. Quando ele entra, ele olhar em volta e de repente ele fica com um expressão aterrorizada enquanto as portas fecham atrás dele.
Ele anda até uma mulher, “Perdão senhora. Você tem 28 anos?”
“Você está certo.” A mulher diz. “Como você sabe?”
Ele a ignora e se vira para a mulher perto de mim. “E você, você tem quarenta e cinco?”
“Ora, sim, está certo.”
Ele olha para mim, “E você tem trinta e cinco.”
“Está correto. Mas como você sabe?”
“E você, senhora, você tem cinquenta?”
“Sim, está certo. Mas eu vou fazer cinquenta e um, em cinco minutos.”
Assim que ela diz isso o homem fica completamente branco.
“Eu tenho um poder especial: Eu posso ver quando cada um de vocês
vai morrer.”


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3. Um senhor fala pra mim “Quer jogar um jogo?
Eis as regras. Eu recebi um monte de caixas, e dentro de uma delas estava um prêmio em dinheiro. As caixas são pesadas e fortes, pesadas o suficiente para não ser possível abrí-las com as mãos, há machados, tochas, e muitos outros tipos ao redor, e você pode usá-las à vontade.
Quando você achar o dinheiro, ele é seu.”
Bom, eu não vi nenhuma chance de perder este jogo. No pior dos casos, eu ficaria a noite toda abrindo caixas.
“Aliás, há uma toneladas de caixas, mas se você me der 50$ eu deixo você começar na caixa mais próxima do prêmio.”
Melhor ainda! Abri minha carteira e dei ao homem 50$

O jogo começa.
O prêmio em dinheiro está na minha frente.


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Respostas dos enigmas:

1- O amigo é quem atropelou.

2- O trem vai bater e todos vão morrer.

3- O narrador é preso dentro da caixa, sem ter como sair.

Enigmas do MEDO - 2

Vamos ver se vocês resolvem esses agora!

TEM CORAGEM?

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1. No fim de Junho, um estudante universitário foi encontrado morto dentro de seu apartamento. Ele estava morto por pelo menos um mês e seu corpo já estava em avançado estado de decomposição. Os policiais chamaram seu irmão, Tatsuya, para identificar o corpo e enquanto ele estava no local, os policiais lhe mostraram as mensagens que havia na caixa de mensagens do morto.
14/3: Uma mensagem da mãe dele falando sobre uma viagem que eles fizeram quando ele ainda era pequeno. A mensagem corta pela metade.
16/3: Um convite de um amigo para uma viagem.
21/3: Uma message do pai dele dizendo que o avô queria vê-lo.
25/4: Uma mensagem do amigo dele dizendo que ele precisava ir para a escolar.
1/5: Uma mensagem da mãe dele dizendo para que ele ligase para o irmão Tatsuya.
Isso era tudo que havia na fita.
“As chamadas de seus pais eram sempre por volta das duas da manhã.”, Disse o detective. Tatsuya apenas assentiu.
“Meus pais morreram quando nós dois éramos pequenos…”

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2. Um dia, quando eu era pequeno, o choro da minha irmã estava me incomodando então eu a matei e a joguei num poço.
No outro dia, o corpo dela havia sumido.
Cinco anos depois, eu briguei com um amigo sobre algum coisa idiota, e eu o matei também. Joguei seu corpo no poço, e no outro dia, ele havia sumido.
Dez anos depois, eu acidentalmente engravidei uma garota quando estávamos bêbados. Eu a matei e joguei seu corpo no poço. No outro dia, o corpo dela havia sumido.
Quinze anos depois, eu tinha um chefe que era um imbecil. Eu o matei e o joguei no poço. No outro dia, seu corpo havia sumido.
Vinte anos depois, minha mãe estava velha e era preciso colocá-la em um asilo. Eu não tinha dinheiro para isso, então eu a matei e joguei seu corpo no poço.
No outro dia, ele ainda estava lá.

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3. Este vem sendo um péssimo dia. Eu acordei tarde, pulei o café da manhã, e eu acho que esqueci de trancar a porta também. E para piorar tudo, meu chefe gritou mais uma vez comigo. Todas as moças do escritório o odeiam. O careca imbecil. “Me pergunto se ele é o cara que vem me perseguindo?” Eu falo para mim mesma enquanto volto para casa.
Minha casa, claro, é um apartamento barato, com uma sala-cozinha e um quarto separado, e nem mesmo há uma janela para o lado de fora. Não que eu ligue, pelo menos é barato. Destranco a porta e entro.
O lugar está acabado. Alguém deve ter arrombado pela manhã…Merda, estou cansada. Eu vou ligar para a polícia amanhã.
Decido pular o café da manhã e vou para o quarto.

Enigmas do MEDO

Hoje trago uma proposta interessante a vocês. Estão prontos?

Vou postar duas historinhas que traduzi. São curtas, e de primeira talvez nem assustem vocês... Mas cada uma delas possui um significado escondido, e cabe a vocês, leitores, descobrir o verdadeiro sentido de cada uma delas. Aí sim elas se tornam assustadoras ;) (Quase como... Um "mindfuck" vamos dizer.)

Hoje serão só duas, como já disse, mas com o tempo postarei mais. As respostas serão postadas amanhã/depois de amanhã, neste mesmo post, em um "Leia mais".

Antes de mais nada, já peço desculpas se houver algum errinho bobo de tradução ou continuidade da história. Originalmente elas foram escritas em japonês, e depois traduzidas para o inglês, tentei adaptá-las o melhor possível!

Vamos lá?
Será que vocês conseguem descobrir a verdade?
TEM CORAGEM?

1. Eu e um amigo estávamos conversando, e alguém sugeriu que deveríamos sair para tirar algumas fotos de fantasma, então fomos até uma casa abandonada em uma colina onde havia acontecido um assassinato.
Nós fomos lá tarde da noite, passamos pelo hall, a sala de estar, o banheiro, o chuveiro, a cozinha, o escritório do pai... Depois fomos para o segundo andar e fomos para o quarto das crianças e dos pais, e por fim voltamos ao primeiro andar. Então tiramos fotos nossas com a casa atrás de nós.
No outro dia, olhamos as fotos que tiramos e ficamos surpresos.
Não havia nada.
Quer dizer, eu e meu amigo estávamos nas fotos, mas não havia fantasmas ou nada do tipo.
“Isso não é estranho?”
“Talvez eles tenham, sei lá, ido pro céu ou algo assim?”
“É, talvez. Agora não podemos mais tirar nenhuma foto de fantasma. Foi uma perda de tempo.”
“Na verdade não. Eu vi uma casa que fica bem longe das outras. Podemos ir até lá.”
“É verdade? Ela está vazia?”
“Claro que não. Tem pessoas lá. Vamos esta noite.”
“Ok, entendi. Vou me preparar então.”
Eu mal posso esperar. Será muito divertido.

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2. Minha irmã é uma estudante de arte, e ela alugou um apartamento barato de dois quartos para usar como estúdio. Ela nunca morou lá, ela só usava para ter um lugar para pintar. Como eu não conseguia pagar por um lugar pra morar, ela me cedeu um dos quartos.
Então eu me mudei numa manhã e saí para trabalhar. Eu estava muito empolgado, pronto para aproveitar meu novo lar. Minha irmã me disse para tomar muito cuidado com as trancas, então eu tranquei a porta com a chave e passei a corrente.
Fiz pra mim um pouco de macarrão instantâneo com o aquecedor de água da cozinha e li alguns gibis até a hora de ir pra cama. Chequei a porta e o gás e fui dormir.
Lá pelas 2 ou 3 da manhã, eu ouvi a tranca da porta da frente se abrir. Minha irmã tinha vindo pintar. Eu a ouvi ir até o quarto ao lado do meu, o que ela usava como estúdio. Eu já estive lá mais cedo, estava vazio exceto por algumas telas e tintas.
Eu estava cansado e tinha que trabalhar no dia seguinte, então fiquei na cama. Eu podia ouví-la falando consigo mesma e rindo.
“Os artistas são umas pessoas muito estranhas.” Eu disse para mim mesmo enquanto caía no sono.
Quando acordei na manhã seguinte, minha irmã tinha ido embora e eu estava sozinho no apartamento. Eu me levantei, me arrumei para ir ao trabalho e fui até a porta da frente.
Foi só quando eu me virei para trancar a porta que eu percebi, e imediatamente fiquei aterrorizado.
Nunca mais voltei ao apartamento depois disso.


EDIT (24/02): RESPOSTAS





Conto 1. Os dois rapazes mataram as pessoas da casa para poder tirar as fotos de fantasma. E agora eles vão para a próxima casa fazer a mesma coisa.

Conto 2. A porta só pode ser trancada/destrancada com a corrente por dentro. Logo a irmã do narrador está morta e seu fantasma é quem entrou no apartamento na noite anterior.

Parabéns a todos que acertaram e até o próximo post com mais histórias!

Emails póstumos

Quando Jack Froese morreu de arritmia cardíaca, aos 32 anos, em junho de 2011, ele deixou um grande número de amigos e familiares desconsolados. Mas uma série de misteriosos e-mails póstumos da conta de Froese tem trazido alguma felicidade e dado sustos nas pessoas que eram mais próximas a ele, segundo a BBC.

No último mês de novembro, cinco meses após a morte de Froese, seu amigo de infância Tim Hart recebeu um email da conta dele.

“Uma noite em novembro, eu estava sentado no sofá, vendo meus e-mails no meu celular e apareceu uma mensagem com ‘remetente: Jack Froese’. Eu fiquei pálido quando li”, contou Hart à BBC. “Era muito curta mas sobre um assunto que só eu e Jack sabíamos.”

O e-mail trazia o assunto “Eu estou te vendo” e no texto, a mensagem: “Você está me ouvindo? Estou na sua casa. Limpe a p**** do seu sótão!”

Hart disse que pouco antes da morte do amigo, os dois conversaram sobre o sótão da casa dele, quando Froese brincou sobre o estado deplorável do cômodo. “Só eu e ele fomos lá. É isso”, diz Hart.

Um primo de Froese, Jimmy McGraw, também afirma ter recebido um dos e-mails póstumos, alertando ele sobre um ferimento no tornozelo que ocorreu pouco depois da morte do primo.

“Eu adoraria dizer que foi Jack que mandou, mesmo tendo recebido depois que ele se foi, mas acho que ele está ainda tentando se conectar comigo. Tentando me dizer para seguir em frente, me fazer sentir bem”, disse McGraw.

Até agora a fonte dos e-mails continua desconhecida. Mas para Hart, mesmo que as mensagens tenham partido de um cruel invasor de computadores que tenha hackeado a conta do primo, não importa. “Se alguém está fazendo piada, eu não me importo porque eu entendi do meu jeito”, disse.

Este não é o primeiro caso de e-mails enviados de uma conta de alguém que já morreu. Mas geralmente são spammers facilmente rastreáveis que acessam informações do dono da conta. No caso de Jack, as mensagens parecem ter todas um toque pessoal.

Em 2010, após uma reportagem do New York Times, o Facebook prometeu rever as contas pertencentes a pessoas que tinham morrido, após usuários se queixarem de receber mensagens automáticas estimulando a se reconectar com amigos falecidos.

Mas há até mesmo opções para aqueles que querem, intencionalmente, mandar e-mails “do túmulo”. O site “Dead Man’s Switch” permite escrever um e-mail que será mandado a um grupo de destinatários selecionados após a morte do dono da conta.

O próprio site envia uma mensagem automática após 30, 45 e 52 dias de inatividade do usuário na sua conta. Caso nenhuma das mensagens seja respondida, a mensagem automática segue para o grupo 60 dias depois.

O site Digital Beyond também oferece diversas dicas sobre como preparar a sua identidade online após a morte.

A Pulseira

Quando você é internado em um hospital, eles colocam em seu pulso uma pulseira branca com seu nome nela. Mas há outras cores de pulseiras que significam outras coisas. As pulseiras vermelhas são colocadas em pessoas mortas.
Havia um cirurgião que trabalhava no turno da noite em um hospital de universidade. Ele havia terminado uma operação e estava descendo para o porão. Ele entrou no elevador e dentro deste havia outra pessoa. Ele conversou normalmente com a mulher enquanto o elevador descia. Quando a porta do elevador abriu, outra mulher fez menção de entrar, mas o médico imediatamente apertou o botão de fechar a porta e apertou o botão do último andar do prédio. Surpresa, a mulher reprimiu o médico por ter sido rude e perguntou por que ele não deixara a outra mulher entrar.
O médico disse "Essa era a mulher que eu acabei de operar. Ela morreu na mesa de cirurgia. Você não viu a pulseira vermelha que ela usava?"
A mulher sorriu, e, erguendo seu braço, disse "Uma pulseira vermelha como esta?"

quarta-feira, 28 de março de 2012

Eletricidade

Acredito que isso tenha começado há algumas semanas atrás. Os eletrônicos da minha casa começaram a ligar e desligar de repente. No começo era apenas um pequeno incômodo; eu estava na internet e meu computador desligava, ou eu estava cozinhando alguma coisa e o forno parava de funcionar.
Chamei um eletricista, mas ele disse que a fiação da minha casa estava perfeita. Não acreditei nele e chamei outros eletricistas, mas todos disseram a mesma coisa. Então tentei usar menos eletricidade em casa, achando que estava sobrecarregando-a. Eventualmente aprendi a conviver com isso.

O que começou a chamar a minha atenção para este fato foi quando meus colegas de trabalho começaram a reclamar do mesmo problema. A mulher do cubículo ao lado do meu me confidenciara que o iPod dela havia parado de funcionar com a bateria ainda cheia, e que voltara a funcionar minutos mais tarde.
Logo estávamos vendo notícias sobre os mais diversos casos. Nos foi dito que o problema seria consertado logo, e não nos deram mais informações sobre.
Logo descobri que não era apenas nossa cidade que estava sendo afetada; muitas outras áreas ao redor do país - e mais tarde descobri que ao redor do mundo também - estavam sofrendo dos mesmos problemas.

As coisas começaram a piorar. À certa altura, muitos de nós estávamos acostumados com um ou dois aparelhos eletrônicos não funcionando. Mas quando todos os eletrônicos começaram a desligar ao mesmo tempo, e não funcionavam por horas, o pânico começou a tomar conta das pessoas. Não havia explicação. A mídia e os eletricistas não conseguiam nos explicar o porquê.
Então os geradores começaram a falhar. A maioria das escolas, escritórios e até algumas casas colocaram geradores para quando a eletricidade fosse embora. Eles estavam funcionando bem, e então, da mesma forma com que acontecera com os outros aparelhos, os geradores começaram a não funcionarem mais. Crianças tinham que ir para as escolas estudar no escuro. Eu mesma tive que chegar ao escritório onde trabalho usando uma lanterna; que eventualmente parou de funcionar, claro.

Quando as luzes pararam de ligar de volta, o estado de pânico se generalizou. Não importava o que era feito, as casas estavam ficando completamente escuras. Sem nenhum acesso à meios de comunicação, as pessoas não sabiam mais de nada.
Então as “alucinações” começaram. Pessoas gritavam que estavam vendo e ouvindo coisas. A mulher do cubículo ao lado do meu teve uma dessas alucinações. Eu deduzi que era bem ruim, porque ela grampeara os próprios olhos. Ou foi o que eu ouvi, já que nosso prédio estava na mais completa escuridão.

A sociedade começara a ruir. Os eletrônicos mantinham nossa espécie conhecida, conectada, entretida. Sem essas coisas... Bem... Agora sabemos o que acontece. Eu parei de ir ao trabalho. Ninguém estava indo a lugar nenhum; as pessoas ficavam em suas casas, estocando comida e itens de sobrevivência, e tomando conta dos entes queridos que estavam começando a ter alucinações.
Durante o dia - o único momento em que havia luz - eu vi um homem caído no meu jardim. Corri para ajudá-lo, mas assim que cheguei perto, ele começou a gritar.

“Oh Deus, as luzes! Precisamos das luzes! Tragam-nas de volta, por favor!”

Fiquei com medo de me aproximar dele. Dei alguns poucos passos em sua direção, até que suas palavras a seguir me deixaram estática:

“Eles virão se não tivermos luzes! Virão para pegar todos nós! Homens, mulheres, crianças, todos!”

Os pelos da minha nuca se arrepiaram ao ouvir aquilo. Sou uma pessoa racional, mas o modo como esse homem gritava, o modo como ele me encarava... Percebi que ele não estava penas sofrendo de alucinações.

Eu podia ter perguntando mais ao homem, mas infelizmente ele desmaiara. Não queria deixá-lo jogado no meu jardim, mas também não podia ligar para a polícia e eu nunca o tinha visto na vizinhança antes. Acabei levando-o à estação policial do outro lado da cidade, mesmo sabendo que os policiais não estariam ali. Quando finalmente voltei pra casa, o sol já estava se pondo. Senti os pelos da minha nuca se arrepiarem mais uma vez e corri para dentro de casa, trancando a porta atrás de mim.

Uma hora depois, quando estava quase dormindo - não havia muito o que fazer nesses dias - eu escutei. Um grito de gelar o sangue, vindo de uma casa não muito longe da minha. Eu pulei da cama e corri o mais rápido que pude até a casa. Alguns outros se juntaram a mim enquanto tentávamos descobrir o que estava acontecendo. Entretanto, ninguém saíra da casa para pedir ajuda. Um homem que estava com a gente decidiu entrar para ver o que havia de errado. Ele derrubou a porta e desapareceu na escuridão.
Momentos mais tarde, ouvimos seu grito também, mas como estávamos mais perto, ouvimos sons novos além dos gritos.

Era o som de carne sando arrancada dos ossos, uma risada não-humana, e o som de sangue espirrando nas paredes.

Tudo que posso me lembrar é de estar voltando pra casa. E se eu forçar a memória desse dia, posso me lembrar de talvez ter visto um “deles” através das janelas daquela casa... Quer dizer, apenas os olhos brilhantes, claro. A coisa mesmo é toda preta, combinando com a escuridão em que vive. Claro, tem aqueles dentes...Oh Deus, os dentes. Quando aquilo sorriu para mim através da janela, eu os vi. Brilhantes, brancos e pontudos, com carne e sangue pingando deles.

Agora aqui estou. Me tranquei no quarto, tendo apenas a luz da lua vindo de uma pequena janela para guiar minha caneta enquanto escrevo isso. Ouço o pânico lá fora; as pessoas estão tentando enfrentar o que quer que sejam aquelas coisas, mas estão falhando. Mais gritos, mais ossos se partindo, mais sangue manchando as ruas... É tudo que eu tenho escutado nas últimas horas. Estou surpresa de não ter ficado totalmente insana...Ainda.

Tive algum tempo para pensar também. Este é o motivo pelo qual temos medo do escuro. Essas coisas são a escuridão, o pior dela. Eles são a razão pelo qual as crianças precisam dormir com alguma luz acesa. A luz os mata. Qualquer fonte de luz, até mesmo a luz saíndo da tela de um computador. É por isso que não atacam durante o dia. Eles são cuidadosos em aparecerem para os humanos - Quando não é hora de comer, lógico - mas agora eu sei porque todo mundo tem medo do escuro quando são crianças. Eu me lembro, agora, de ver um deles pelo canto dos olhos quando tinha cinco anos de idade. Minha mãe me disse que eu estava apenas vendo coisas que não existiam.

Se eu aguentar por mais algumas horas, o dia virá. Talvez a ajuda chegue, e eles não serão capazes de me atacar, eu ficarei segura.

Mas isso provavelmente não vai acontecer, já que posso ouví-los nas escadas agora. Eles estão vindo, e essa porta trancada não vai segurá-los. Eu vou sofrer o mesmo destino que aquelas pessoas dentro daquela casa.

Eles estão arranhando a porta agora. Posso ouví-los rindo, como se isso fosse um jogo. Tenho uma faca na minha mão, mas que bem isso poderá fazer? Por quê as luzes se foram?

Posso ver um deles ao pé da minha cama agora. Mostrando aqueles dentes para mim. Derrubo a faca. Por que se incomodar? Talvez seja apenas nossa hora, como humanos. A escuridão está aqui para limpar a terra.

Final de Fina Estampa

Semana passada acabou a novela das 9 da Globo "Fina Estampa".

Seria só mais um final de novela se os olhos de uma de nossas leitoras não reparasse num detalhe assustador...

Infelizmente o video no Youtube não permite colocar aqui então vou deixar o link, assistam entre 10:00 e 10:10 e reparem no que aparece no video... É ASSUSTADOR!

Video: http://youtu.be/UYr0x-TrggQ

sábado, 24 de março de 2012

Se você respirar eu te arranco o pulmão.

Se você piscar eu te arranco os olhos.

Se você falar lhe arranco a língua.

Se você correr eu te corto as pernas.

Se você fizer um mísero som eu te torturarei da forma mais dolorosa possível.

E isso tudo por mera diversão. Então, não se esqueça. Se mate enquanto pode.. porque quando eu te pegar você implorará por uma morte… mas verá que até a morte passará longe de mim.

Quem eu sou? Olhe para trás e descubra.
Nada mais na sua vida fará sentido quando você abrir os olhos depois do banho.

Quando você ligar a luz no meio da escuridão.

Quando você colocar os pés no chão ao se levantar da cama.

Sabe porque? Porque não terá mais vida após isso. Será seu último ato. Seu último momento. Agora me diga… vai querer sair de sua cadeira de computador? Não? Okay… eu vou até você. Só me faça um favor… olhe para trás.
Mas é claro que sim, e eu ainda me lembro de você, e melhor, estou te vendo, você esta ai achando que a luz do monitor pode me afastar, mas ela so me da mais agua na boca, mais vontade de te devorar lentamente, e farei isso…

espero que não tenha planejado dormir hoje …

sábado, 17 de março de 2012

quanto mais medo que você tem deles, mas eles se apoderam de seu corpo, e no fim, o corpo já não é mais seu.. sua alma é retirada para que seja substituida pela de um espírito..

Casas

As casas não possuem proteção contra demonios e nem contra espiritos. Exceto se elas possuirem os mesmos dentro. É nisso que venho relatar neste mero texto. Um relato de uma pessoa que prefere ficar sobre anonimidade. Não queria postar, porém… hoje mais cedo eu estava no hospital para uma consulta ‘comum’ e com meu note escrevendo algumas coisas para postar aqui. Uma pessoa ao meu lado se interessou e acabou começando a me contar uma história um tanto quanto perturbadora. Este post não terá imagem alguma pois seria o mesmo que estragar ou misturar duas histórias completamente diferentes. Enfim.. chamarei essa pessoa de Miguel. Este nome não é o nome real… mas tem um significado neste momento para mim. Agora vamos a história em si.

Era uma noite comum em Campo Grande. Sábado (10 de setembro), aparentemente uma festa normal comemorando o aniversário de um dos parentes de Miguel. Muita bebida, muitas pessoas, muitas brincadeiras idiotas ou não. Coisas típicas de uma festa em família. Até então tudo corria bem, exceto pelo fato de uma das pessoas estar trancada em um dos quartos com mais dois ‘amigos’… o que faziam? A brincadeira mais ‘divertida de todas’… a brincadeira do copo em um tabuleiro de oija original, esculpido em madeira maciça e de mais de 80 anos de criação. Parece besteira e coisa de enrolação eu sei mas não é. Corria tudo bem para todos, a festa ia bem, os convidados se divertiam. Até então ninguém sabia das crianças brincando com tais coisas. Sempre evitamos essas coisas e nunca imaginávamos de que algum familiar fizesse tal brincadeira

(brincadeira de mal gosto por sinal.. algo que não devia existir - comentário aparte de Miguel)

assim sendo um dos convidados para a festa começa a falar coisas estranhas, baixas, sujas.. porém engraçadas até mesmo. Fazia comentários sobre crianças e até mesmo sobre mortes, torturas e coisas do gênero. Ele fazia isso naquele momento ser algo engraçado e nós, envolvidos pelo efeito da bebida simplesmente riamos e riamos sem pensar duas vezes. Logo outros começaram a fazer o mesmo. Ainda era nove e meia da noite, era cedo, e estávamos completamente perdidos sobre o efeito de alguma coisa que nos fazia rir…

(Acho isso tudo palhaçada até aqui - Comentário off)

Pouco a pouco iamos nos deixando levar pela comida. Dez horas da noite e um dos convidados desmaiado sobre a mesa. Riamos da cara dele. Até que algo que não tinha graça alguma aconteceu de forma totalmente assustadora… Augusto, meu primo que cuidava da churrasqueira acabou caindo por sobre a mesma do nada. Ele não havia bebido se quer uma gota de álcool e estava muito bem sobre seu humor e sobre seus atos. Se mantia firme… e logo… caiu por sobre o fogo sem motivo algum. Era cedo ainda… não podia usar como explicação o sono ou coisa assim. Porém nada fizemos para ajudar além de rir e rir mais ainda. Quando ele voltou a si levantou sobre gargalhadas e olhou para nós com uma expressão facial que podia passar medo… totalmente queimado… totalmente… deformado. Sua face era assustadora. Sua risada maléfica e seu olhar… bem, seu olhar era… prefiro nem comentar. Seu rosto sangrava, não existia se quer uma parte que havia escapado do fogo. E nós… bom… nós continuávamos rindo sem motivo algum. Quando demos por si já era onze horas e tínhamos um corpo ao chão com uma expressão totalmente queimada, porém… implorando por socorro ainda sobre toda aquela máscara sob combustão. Nesse momento eu voltei a realidade em uma dose de dor e uma mão queimada. Quando olhei ao meu redor eu vi apenas os convidados todos rindo do corpo caído ao chão. Eu olhava ao redor e não via a saída da casa, eu gritava o mais alto que eu podia pedindo ajuda mas era em vão… então eu ouço o som de um copo quebrar e logo um choro tão melancólico, tão perturbador, tão doloroso e… bom… sem palavras. Até então parecia algo bom, ver de que nem todos riam em meio a desgraça. E quando fui atrás do choro que levava para dentro da casa acabei olhando ao relógio e ver que era exatas 11:59 para 00:00… vi o exato momento de que do dia 10 de setembro passou para 11 de setembro. E tudo o que ria naquele lugar se calou. E não se ouvia mais nada além daquele único choro. Quando cheguei a fonte do único som que se podia ser ouvido naquele lugar, era impossível de abrir a porta. Ao qual particularmente, parecia estar sendo segurada por uma força extremamente sobrenatural. Onde humano algum conseguiria aparentemente quebrá-la. Quando logo noto de que outras duas vozes aparecem em um cenário perturbador. Essas vozes gritam por piedade, por salvação, por redenção. Como se implorassem pela vida… ou o pior. Como se a dor fosse exalada pelo doce e doloroso som de duas vozes infantis. Logo se ouve claramente uma única frase “Não queria ter entrado nesse quarto se fosse para terminar assim.” Logo me perco na ausência de alguma coisa. Me encontrando logo na realidade de que aquela voz havia sido calada. Não sei como, nem sei se doeu. Mas aparentemente havia morrido. Quando me lembro de que dentro daquele quarto tínhamos 3 crianças, e uma delas… bom… uma delas era meu filho.

Apenas para esclarecer, hoje estou neste hospital para tratar de minha mão, a qual se encontra neste estado (por favor. nem imagem o que eu estou vendo. a mão dele é… estranha - comentário off)

Enfim. Voltando a história. Logo já era meia noite e quarenta e cinco, e sob lágrimas escuto apenas o bater de meu coração e cada gota que caia no pensamento da possibilidade de ter perdido aquilo que era o motivo de meu sorrir, de meu lutar, de meu viver. Quando logo alguma força age sobre mim… ou sobre a porta a qual estava meu corpo contra a mesma. A porta se abre… e vejo um corpo ao chão, um sob o teto e o outro de baixo da cama chorando, abraçado em uma coberta. Era de se imaginar vendo tal cena, de que o corpo ao chão era de uma criança morta, a do teto… bom… a do teto parecia com uma forma demoníaca.. e a de baixo da cama com uma criança angelical.. porém… com medo. Mesmo sobre o impulso e sobre o extinto paterno, receei-me em ir em direção ao corpo ao chão, por medo do que podia acontecer a mim. Quando vejo… ao lado da criança, se tinha um copo quebrado, um pedaço de madeira com letras esculpidas e um pouco de sangue no chão. Quando olho para cima novamente e vejo a criança no teto. Vejo seu braço cortado, porém… um corte tão rápido, como se fosse atacado algo que se quebrou e passou por ali deixando sua marca. Nada mais naquele quarto, se era bom. Exceto pela criança deitada abaixo da cama. Seu olhar passava um sentimento confuso… suas lágrimas passavam paz… e parecia que era a única coisa que mantia a outra criança parada no teto. Quando olho no relógio novamente, vejo de que nada mais é do que 3 da manhã. O tempo parecia correr tão… lentamente. Já experimentou sobreviver ao menos uma hora sobre dor constante? Não parece uma hora… parece muito mais. Porém… falando assim em um relato para um adolescente, parece tão rápido. É como se nada nesse momento importasse.. apenas.. apenas contar pela primeira vez a minha história. Logo, me encontro sobre lágrimas novamente. E como se não soubesse o que eu havia feito, me encontro também ao lado da criança morta. Quando olho… vejo de que não é meu filho.. um pouco, egoísta da minha parte. porém… as seguintes palavras saem de minha boca ‘graças a Deus’… nesse momento… a criança ao teto se desespera, e correndo em um circulo com uma circunferência pequena se desespera mais a cada segundo. E quando vejo.. a criança no teto tinha uma marca.. uma marca de nascença e logo lembro… de que meu filho também tinha. Não sei o que era pior. Ver essa cena ou imaginar de que a dor podia ter acabado. Quando de repente caio ao chão.. e a criança ao teto, em uma ação quase que instintiva tenta pular. Porém a criança de baixo da cama, sai correndo em minha direção, pegando o tabuleiro joga para o outro lado do quarto ao qual era grande. A mesma criança que fez tal ato se arriscando aparentemente por mim… se deita sob meu peito e chorando apenas diz ‘talvez tudo acabe’. Quando a criança diz isso, vejo que sai uma fumaça escura da boca de ao qual tenho quase certeza ser meu filho. Essa fumaça formou apenas a forma de um número, e logo em seguida, de duas torres, e ela se destruindo sobre si. O que isso queria dizer eu não sabia. Porém.. no momento em que tudo começou a se destruir, um clarão tão ofuscante acontece, e que me faz aparentemente me perder em um sonho… assim… quando acordo deste ‘sonho’, vejo todos rindo de mim… desmaiado sobre uma mesa. Assustado.. olho para o meu primo, que está nesse momento quase caindo sobre a churrasqueira.. uma lágrima escorre de meu rosto, uma escolha bate em minha mente, um aperto me vem do coração. Um impulso… talvez instinto, talvez amor… talvez a dor de saber o que poderia acontecer.. e assim.. saio correndo em direção ao quarto, onde estava meu filho… meu sobrinho e um desconhecido… salvo os dois da minha família e o terceiro menino… apenas desaparece, em meio ao nada… ou talvez… em meio a tudo… a tudo o que eu passei. Dois dias depois, estava eu, internado em um hospício… apenas porque eu chorava, dizendo que sabia que ali tinha algo de outro mundo. Ou talvez desse mesmo mundo… porém… perturbador.

Hoje. Bom. Não hoje, mas alguns dias depois do ocorrido, descobri que a criança desconhecida… havia morrido a anos atrás… brincando com um tabuleiro de oija. Quando? Bom… parece que ele foi encontrado no dia 11 de setembro. Logo após o acidente das torres gêmeas. Porque ele fazia isso? Porque ele sabia… que em meio a toda a festa que se passava fora de seu quarto… ninguém se importava de verdade.

Então hoje… minha familia toda acha que sou louco.. perdi um primo… perdi minha esposa.. tenho uma mão inútil e o olhar reprovador de todos… apenas porque… eu tive a chance… de tentar de novo…

Fim.

Ruidos Desesperadores

Corram e se escondam, apesar de sermos mais rápidos… a presa parece mais saborosa, quando temos que a caçar…

e você, quando vai começar a correr?
+

Deve ser estranho ouvir histórias de terror de dia né?

mas essa história aconteceu de dia…

Ela era apenas uma criança, e seus pais queriam fazer compras…

perguntaram pra ela se ela queria ir, mas ela negou, e disse que preferia ficar no computador, grande erro… eles saíram e trancaram a porta para que ninguem entrasse, a garota ficou no escritório da casa, mechendo nas suas redes sociais e jogando alguns jogos pra se divertir…

é parecia normal, afinal, isso acontece com qualquer um certo? Mas com ela foi diferente, a casa estava fria aquele dia… estava tão silenciosa que a própria respiração e batimentos cardíacos pareciam altos… então um barulho alto foi ouvido, a Televisão ligou… a primeira reação se esconder, mas ela percebeu que precisava desligar a televisão e mesmo com medo foi até seu quarto… a tv tava num canal comum com uma programação estranha, afinal pq a rede globo estava mostrando um corredor, ela mudou de canal, e percebeu que no SBT, na record, redetv, e em todas as outras, estava passando o mesmo corredor, de repente uma música de piano começou a tocar, uma música triste, que só de ouvir dava vontade de chorar, de repente a tv voltou ao normal e parou tudo… ela ficou assustada e correu para o computador pra tentar esquecer… mas quando olhou tinha uma mensagem no seu msn escrita assim:

Cuidado, não tente ignorar as coisas, você morrerá hoje, mas eu gosto de me divertir !

Nesse momento ela correu para a porta, mas estava trancada, ela começou a bater e chorar mas não adiantava não tinha ninguem na rua, então ela ouviu passos, e correu para o quarto da mãe, para se esconder e entrou dentro do guarda roupa, estava escuro entao ela abriu o celular e acendeu um pouco o local…

em seguida ela gritou e quase desmaiando ouvindo as seguintes palavras: Se esconder, sempre é pior… eu vejo tudo…

e uma mensagem ficou escrita em seu celular:

Ele está te olhando agora mesmo… cuidado!!!

Natal Assasino

Uma criança de apenas 8 anos estava em sua janela sentada olhando o céu e imaginando como seria fantástico ver o papai-noel passar por cima de sua casa, parar em seu telhado e descer pela chaminé deixando debaixo das árvores alguns presentes. Pegasse em cima da mesa o prato com biscoitos e o copo de leite como agradecimento. Até que de repente algo passa por cima dele. Tudo o que ele sentia passar era um vento tão forte que chegou a derrubá-lo em cima de sua cama que ficava logo abaixo da sua janela. Ele assustado se cobre com a coberta e fica lá, encolhido. Até que passando um curto período de tempo ele se levanta e vai caminhando em direção a porta. Nisso ele ouve uma voz dizendo:

- Hummm… que biscoito gostoso.

Ele todo esperançoso abre a porta e corre até a cozinha e vê um homem todo de vermelho gordo de pé. Ele pergunta baixinho:

- Senhor?

O homem se vira mostrando que estava em uma de suas mãos um biscoito e na outra um copo com um líquido vermelho. O velho sorri e apenas pergunta:

- Tudo bem criança?

A criança sorrindo diz bem baixinho ainda:

Tudo sim senhor. err… você é o papai noel?

O velho sorrindo responde:

- Sim. quer saber porque tenho esse nome?

- Sim claro — respondeu a criança

- Sente em meu colo criança enquanto eu te conto — neste momento a criança se senta no colo do velho que está com um copo de líquido vermelho dentro. Dando mais um gole ele começa a contar a história — era durante a segunda guerra mundial quando eu era apenas um soldado. Os pais de uma grande quantia de crianças morreram e eu dei para elas presentes para se divertirem… — o velho bebe mais um gole do líquido ao copo e continua — algumas crianças ficavam mal por não ganharem presentes… então eu matei todos os pais delas e as adotei. A partir de então elas faziam os brinquedos para mim e depois eu decidia quem ficaria com qual. E depois de um tempo eu comecei a tomar o sangue dos pais que eu matava e deixava um presente para elas não ligarem tanto. — O velho rindo um pouco coloca a criança ao chão e sai pela chaminé depois de ter pegado mais um biscoito.

Ainda quer que o papai-noel te leve presentes?

Viajem Desperadora

Um grupo de jovens estavam viajando e logo passaram por um encruzilhada em plenas 3 da tarde. Era cedo ainda. Porém aquele lugar parecia tão frio e assustador quanto a noite que temos. Era perturbador estar ali mesmo sob a luz e a proteção do sol. Um deles acabou notando de que logo ao centro da encruzilhada existia um volume de areia diferente dos demais. Quando o mesmo foi até lá, se abaixou e começou a cavar o buraco. Lentamente a terra ia ficando mais “solta”. Quando de repente ele encontra uma caixinha que continha coisas bizarras.. e uma foto de documento. Quando ele a pega simplesmente olha a foto de uma mulher linda. Uma mulher apaixonante. Quando todos foram até ele fazendo a seguinte pergunta ‘está tudo bem contigo Jão?’ Ele um pouco estressado apenas diz raivoso ‘sim e saia de perto’ Neste momento ele entra em seu carro e sai em alta velocidade em direção a cidade. Logo, ao entrar na mesma cidade em que se encontrava aquela linda e doce mulher… ele se depara com centenas de homens na porta de uma casa. E como se ele fosse chamado para dentro dela , simplesmente caminhou até a mesma e pouco a pouco foi caindo em si. Como em passe de mágica ‘Jão’ estava de volta a si. E quando isso aconteceu ele se encontrou preso em um porão um tanto quanto bizarro pois tinha muitos homens sem roupas ou coisas assim. E uma mulher… com uma faca.. apenas dizendo:

- A curiosidade… matou o “gato”.

Já foi curioso quantas vezes hoje?

Risadas de noite? Hum.

Por volta do ano de 1900 para 1920 (não me lembro direito a data), um homem estava sentado em sua varanda com uma velha espingarda na mão. A arma estava descarregada pois o mesmo a limpava com muito cuidado como sempre fazia ao amanhecer. Ao seu lado, um cigarrinho de palha feito tipicamente de interior. Quando ele resolve dar mais uma tragada o cigarro cai de sua mão e para dentro do cano da arma. Furioso pois havia acabado de limpá-la ele simplesmente tenta tirar o cigarro de lá de dentro. Neste momento ele escuta risadas vindo de dentro da casa dele. Morando sozinho e sem a quem recorrer, ele levanta e faz entoa a seguinte pergunta:

- Quem está ai? — Sem resposta alguma ele se levanta, coloca a arma logo a sua frente e continua — eu estou armado.

Curiosamente a voz começa a rir muito e um espirito aparece logo a sua frente dizendo:

- Se lembra de mim?

Neste momento ele aperta o gatilho e impressionantemente sai um tiro… pela culatra acertando assim sua cabeça e a estourando.

- Nós podemos tudo.. papai. Suas armas são completamente inúteis. — dizia a criança após seu pai cair ao chão.

Apenas cuidado. Jamais deixe alguém morrer com sede de vingança. Nada lhe protegerá.
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Vou contar uma história pra vocês, sobre uma criança que costumava gostar do Natal, dizendo que era a melhor época do ano, e ele dizia que sonhava em encontrar com o Papai Noel…

Certo dia na escola um amigo disse a ele que Papai Noel não existia, e todos riram dele por acreditar… então ele percebeu, ele falou pros pais deles, brigou com eles dizendo que não existia e que tinham enganado ele por todos aqueles anos… E quando os pais adimitiram ele ficou chateado e foi para seu quarto… com o tempo ele esqueceu isso e foi continuando a vida.

Mas na época de Natal ele ficou triste denovo e lembrou das mentiras… e falou pra si mesmo em voz alta, por que me engaram? por que diziam que ele existia ja que ele era mentira? e ficou se torturando afinal para uma criança de 7 anos, o Papai Noel era como um sonho, alguém mágico que o presenteava e gostava muito dele… pra ele era o motivo pra querer ser bonzinho o ano todo… e assim não restou nada.

então enquanto chorava, ouviu um barulho e olhou para trás naquelas roupas vermelhas estava um velhinho com uma expressão triste e ao mesmo tempo de ódio… ele correu pra abraçar o velhinho e disse o que foi Papai noel…

então por alguns instantes os dois não disseram nada… até que o Papai noel disse:

Você não acredita mais em mim! Tenho que matá-lo…
Todas as pessoas parecem normais, mas será que todas são? você não consegue olhar pra todas e dizer quem realmente é uma pessoa, ou quem é outra coisa…eu diria pra você não confiar pessoas, quando você menos esperar, elas te matarão…
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Um casal de ricos que morava no Rio de Janeiro, decidiu comprar uma casa em São Paulo… Eles pesquisaram na internet até que acharam uma que os agradava…

Era uma casa grande, com belos pisos brancos… as paredes estavam de cores diferentes em certos cômodos da casa, mas em sua grande maioria, eram paredes cor de gelo, tinha um relógio grande na sala, mas que estava quebrado e todos os ponteiros não saiam do “2” por mais que tentassem, mas era uma bonita relíquia, tinha quadros pelas paredes, alguns com rostos em posições que lembravam até a monalisa… outro com um navio no mar no mei ode uma violenta tempestade… eram quadros estranhos mas nada que interfirisse na beleza da casa…

uma semana depois estavam prontos para a mudança e então foram… chegaram na casa encantados, sem saber o que havia ocorrido para alguém abandonar algo tão lindo como aquela casa, mas quem se importava, deram uma festa e chamaram a vizinhança, uma forma que encontraram de se relacionar com a nova vizinhança…

mas um fato os intrigou, um senhor que eles não lembravam ter convidado, ficou o evento todo olhando os dois… no fim da noite, todos estavam indo para suas casas descansar, então o senhor se aproximou dos dois e perguntou:

por que vocês vieram pra cá? não conhecem a história?

A moça ficou assustada e sem reação enquanto o marido expulsava o senhor dizendo “pare de falar asneiras velho chato”…

então eles foram arrumar a bagunça para poder deitar, a mulher tentou puxar o assunto mas o marido logo a parou dizendo:

Pare com isso, aquele velho era louco… esquece e vamos se arrumar para deitar… então eles foram, a mulher subiu um pouco preocupada ainda e olhou o belo relógio na sala, ele era grande… mas era estranho, afinal parou com todos os ponteiros exatamente no número 2…

então enquanto eles subiam ele teve uma terrível impressão, como se os quadros a olhassem… como se movimentassem, ela não sabia explicar… ao chegar no quarto viu um quadro enorme na parede, de um casal sentado em cadeiras de balanço, e mais 10 cadeiras vazias… ela achou aquilo muito feio e estranho e sentiu vontade de tirá-lo, gritou para seu marido, mas ele não respondeu ela foi procurá-lo e ao passar pela sala viu os ponteiros do relógio parado no número 3 agora !

ela achou estranho e continuou procurando, então ela ouviu do quarto a voz dele dizendo “estou aqui no quarto amor”…

então quando ela entrou, olhou para o quadro e ele tava la dentro junto com o outro casal, aí ela chorou enquanto sentia seu corpo sendo sugado até o quadro…

Ninguém nunca mais viu os dois, mas acharam o relógio, e dessa vez todos os ponteiros estavam no número 4…

Natal Apavorante

O natal é o feriado mais conhecido no mundo… mas você sabia que a antiga cor do natal era verde?

até que um dia uma criança tentou ver o papai noel, ela insistiu em ficar acordada a noite toda até vê-lo…

ele conseguiu, ele viu aquele trenó voando e ficou maravilhado, viu o trenó vindo de casa em casa se aproximando… até que o trenó chegou perto…

era um senhor com roupas verdes e uma enorme barba…

ele ficou feliz e tentou falar com o papai noel enquanto ele entregava os presentes… mas ele o ignorava, até que virou para o garoto e disse:

Você não pode dizer que me viu !

aí o garoto disse que tudo bem, mas no outro dia não resistiu a contar para os pais que fingiram acreditar pela infncia do garota, mas que por dentro imaginavam que era mentira…

O garoto por sua vez ficou feliz, e não parava de pensar em como aquilo foi legal e tudo mais… naquela noite o papai noel apareceu de novo e ele ficou encantado enquanto dizia:

Papai noel, você voltou para me ver…

então o papai noel disse: Você não deveria ter contado… e antes de o garoto dizer qualquer coisa o papai noel o matou com uma facada no coração, então o sangue se espalhou pela roupa a deixando manchada…

aí o papai noel se dirigiu ao quarto dos pais e deixou um bilhete escrito:

obrigado pelo presente de natal! meu uniforme é mais bonito vermelho…

quando os pais acordaram o garoto não estava la, mas sabiam que algo tava errado, tinha sangue no colchão…
um dia, a energia faltou na casa de um pequeno garoto, e enquanto estava escuro, sua querida família decidiu contar histórias de terror pra se divertir… ele se mostrava forte, tentava disfarçar… Mas estava assustado, morrendo de medo por dentro, estava querendo correr, mas não queria parecer medroso…

aquelas histórias entraram na mente dele, e ele ficou tão assustado que não podia dormir, então ele olhou para o teto e disse para si mesmo em voz alta:

Tenho que parar de pensar em morte e essas coisas, mas se um dia vou morrer, será que vai doer?

aí a ultima coisa que ele ouviu foi uma voz dizendo:
Relaxa, não vai doer nada…

Ela quer te morder

A escuridão sempre me assustou… Hoje me dia assusta mais…

Quando eu era pequeno, saia a noite para brincar de esconde esconde com umas crianças da rua… Adorávamos, era muito divertido, ficava horas brincando com elas, todos os dias e todas as noites.

Um dia decidi me esconder numa casa em construção, e decidi sair quando ninguém foi atras de mim… percebi que todos tinham entrado pra suas casas, a rua estava escura e vazia e eu decidi ir pra casa, mas acabei sendo trombado por um homem de capuz, ele estava vestido todo de preto parecia até estar de luto, e não dava para ver seu rosto pois estava escuro e o capuz estava praticamente o rosto todo.

Ele ficou parado e eu me desculpei dizendo:

-Foi mau, eu só estava indo pra casa.

E ele simplesmente respondeu.

-Tudo bem, eu queria mesmo te encontrar- Nesse momento vi seu rosto, um rosto cheio de sangue com olhos vermelhos e um sorriso sarcástico-Deixa eu realizar meu dever.

De repente ele retirou uma foice de suas costas, e a ultima coisa da qual lembro era uma sensação de estar sendo jogado longe…

Quando acordei estava deitado com meus pais me olhando e chorando, perguntei o que havia acontecido mas eles não responderam, então levantei e olhei para eles…Vi meu corpo em um caixão com velas em volta e uma linda flor em minha mão!
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Certa vez eu estava na casa de um amigo meu, era um grande amigo chamado Alexander, estávamos lá jogando vídeo game, comendo salgadinho e bebendo refrigerante, estava um belo e ensolarado dia, poucas nuvens, primavera e tinha alguns pássaros voando no céu.

Não era lá um dia nada estranho, na verdade era muito diferente do que eu esperava, afinal um garoto fechado e antipático que sempre usa preto e não costuma sorrir… Bom eu esperava uma casa horrível, ou uma família ruim ou algo do tipo… Mas tudo parecia ótimo, parecia uma família tradicional numa casa comum com um filho satisfeito com o que possui e que aproveitava a vida como ninguém, parecia uma família divertida, extrovertida, animada, pessoas que adoravam viver o melhor da vida e que não se preocupavam com nada.

E ele não parecia em nada com o garoto que vejo na escola todos os dias a noite, eu realmente estava feliz por ser tudo normal.

Jogamos até o anoitecer, ele foi tomar um banho para se preparar pro jantar enquanto eu continuei lá com os pais dele, contando histórias de terror e nos divertindo, aí eles começaram a falar sobre uma lenda, a lenda de uma pequena família que viajava pelo mundo em busca de almas para se alimentar, uma família que para alcançar a vida eterna suga energia vital de outras pessoas.

Era uma lenda que lembrava um pouco vampiros até, tirando o fato de que na lenda eles andavam de dia normalmente, e não tinha problemas com alho ou nada do tipo sem contar que não tinha aquele papo ridículo de se transformar em morcegos.

Eles me olhavam fixamente e falavam a lenda como se esperassem o momento certo para me assustar, então me preparei mentalmente, para levar um susto.

A história continuou por dois minutos, então comecei a ouvir passos e imaginei que fosse eles querendo me assustar com truques simples, mas a curiosidade começou a bater e olhei para trás.

Me deparei de cara com ele, Alexander olhando no meu olho disse:

-Ta gostando da lenda?- Enquanto ele falava eu estava parado encarando ele, e reparando nas roupas pretas, os pentagramas desenhados e em seus olhos que estavam completamente negros.

Então senti como se uma faca me penetrasse mesmo sem ter nada em meu corpo e decidi olhar para baixo… Vi apenas uma forma de fumaça negra saindo de mim.

-E a sensação de perder a alma é boa?- Dizia ele enquanto eu me sentia cada vez mais fraco.

Aos poucos fui perdendo a consciência até que apaguei, quando acordei estava em casa, deitado na minha cama como se nada tivesse acontecido e imaginei que tivesse tudo sido um sonho aí notei que ninguém pela casa me via e quando olhei na geladeira tinha um recado calado...
Aconteceu há algum tempo atrás em uma cidade do interior de Minas Gerais.

Helena cansada de orar e pedir resolveu procurar um centro e umbanda onde acreditava encontrar uma cura para seu útero e finalmente poder ter um filho.

Começou a freqüentar. No início foi tudo bem, ia à todas sessões e se relacionava muito bem com as pessoas de lá.

Em um dia após algumas rezas espirituais, Helena conversa com uma mãe de santo e na conversa revela que o maior desejo de sua vida é ter um bebê, e que através da umbanda prentede realizá-lo. Valmira, a mãe de santo, chama Helena em uma salinha e fala para ela sobre um pequeno lugar que fazia com que os “milagres” se realizassem.

Helena se anima e vai ao lugar milagroso sem que seu marido saiba.

Ela pega o endereço que Valmira passou e chega em um beco aparentemente abandonado, sai do seu carro e bate em uma pequena porta, logo um homem de meia idade a atende e convida para entrar, Helena diz que veio mandada por Valmira. O homem diz que já esperava por ela e pede para que se acomode no fundo da sala em que todos estavam reunidos.

Helena se assusta com o que vê nas paredes, muitas fotos de demônios e outros seres deformados, na sala umas seis pessoas permaneciam quietas e imóveis.

O culto começa, todos se levantam e reverenciam um homem vestido todo de preto e com um rosto medonho. Helena sente-se incomodada com todo aquele cenário e começa a se aproximar da porta para sair dali. Quando estava para abrir a porta o “mestre” como era chamado, a chama para ficar sentada e quieta durante o culto. Helena com medo obedece.

Em determinado ponto do ritual, entra uma moça bem magra e pálida com a foto do demônio em suas mãos, nessa hora Helena fica apavorada e tenta ir embora, mas o “mestre” a segura com força e faz ela ajoelhar diante da foto como os outros seguidores.

A foto passa de pessoa em pessoa, e cada um deve fazer um pedido em voz alta para a imagem. Cada um pede aquilo que lhe é conveniente. Quando chega a vez de Helena, ela pede para ficar grávida. Após os pedidos todos voltam a se sentar.

O final do culto se aproxima e o “mestre” vem com uma faca fazendo pequenos cortes nos pulsos das pessoas. Helena começa a chorar mas estava presa naquele lugar. Dois homens a seguram e o corte em seu pulso é feito.

O “mestre” fala: “- Por mais um dia vocês selaram a dívida com o Superior”. E se retira da sala. Todos vão embora em silêncio.

Helena entra em seu carro e vai o mais rápido possível para sua casa, mas o pior de tudo foi que ela se calou sobre essa experiência.

Quatro meses se passam…

Helena já havia se recuperado do susto daquele dia, e também havia deixado de ir ao centro de umbanda.

Vivia feliz ao lado de seu marido.

Em uma tarde de sábado quando estava fazendo compras, se sente enjoada e desmaia. Seu marido estava junto e a levou rapidamente para o hospital onde fez muitos exames e permaneceu em repouso até o início da noite.

O médico vem com os resultados e dá a notícia que Helena estava grávida. Ela e seu marido não se agüentavam de tanta felicidade.

Na semana seguinte, sozinha em casa Helena estava pensativa pois o pedido feito no culto havia se realizado. Ela pensa mais um pouco e decide voltar naquele lugar para agradecer o milagre.

Seu marido trabalhava à noite e isto facilitava com que ela não fosse descoberta.

Entra novamente na sala de orações e um dos homens disse que a presença dela já era esperada, pois quem um dia faz seus pedidos acaba retornando para agradecê-los.

Assim aconteceu por meses, dia após dia Helena retornava e fazia o pacto de sangue com as outras pessoas.

No culto, em um dia que Helena não havia ido, houve uma reunião em que todos estavam em acordo com uma decisão: “O ritual do sacrifício seria realizado”.

O bebê de Helena já estava no sexto mês de gestação e ela continuava freqüentando os rituais diariamente e parecia estar super feliz com tudo o que já havia conseguido.

Numa sexta feira de noite estrelada em um dia 11, Helena mais uma vez conclui sua rotina.

Para seu marido ela falava que ia em um grupo de oração rezar por seu filho.

Ela entra na sala de rituais mas desta vez algo estranho estava acontecendo: todos a olhavam diferente. O ritual começa e bem na hora em que a foto do demônio aparece para ser cultuada e adorada, seu celular toca e ela recebe a notícia que seu marido acabara de ser assassinado quando ia para seu trabalho. Helena grita muito e tenta abrir a porta que estava trancada.

Dois homens vão em sua direção e ela pede ajuda para sair, mas eles a pegam pelo braço a levam para uma outra sala onde ela nunca havia entrado. Eles tiram toda a roupa dela e a deitam amarrada em uma mesa de pedra muito fria.

Helena tenta gritar mas está amordaçada, chora muito e pede por clemência.

De nada adianta, em uma língua estranha o “mestre” começa a rezar de frente para um crânio com velas do seu lado.

Helena nua, fica apavorada quando vê que o mestre olha para seus orgão genitais, pensa que será estuprada.

O mestre pede para que seus ajudantes segurem com muita força suas pernas abertas e pede para tomarem cuidado com a barriga que possuia o bebê.

O homem enfia a mão nos órgãos de Helena, onde muito sangue escorre pela mesa, aprofunda-se até o útero onde que com muita força agarra o bebê e começa a puxá-lo para fora, Helena desmaia de tanta dor mas os homens não param e puxam seu filho para fora todo ensangüentado e ainda com um resto de vida.

Para matar a criança eles a jogam contra a parede por duas vezes. Com o feto em mãos eles voltam a rezar e colocam o corpo em frente ao crânio e dizem que o Sacrifício está completo.

Helena permanece amarrada, desmaiada e cheia de sangue por toda a noite.

Perto da hora do almoço do dia seguinte ela acorda já solta e limpa. Ela pede por socorro ao ver que seu filho havia sido retirado, mas ninguém aparece. Helena corre para fora pega seu carro que ainda estava no mesmo lugar e foge para casa.

No caminho lembra-se do telefonema que recebeu sobre a morte de seu marido. Ela não agüenta a pressão arruma suas malas e decide fugir para bem longe de sua cidade.

Passam-se alguns anos, Helena aparentemente havia se recuperado, pois foi acusada e condenada pela morte de seu marido. Ficou um ano presa por assassinato duplo de seu marido e filho o qual também foi acusada. Tentou se explicar dizendo que perdeu o bebê em um ritual mas nenhuma prova foi encontrada no local, todos haviam desaparecidos.

Helena, casou-se novamente. E hoje ainda com alguma maldição em seu corpo chora a perda de seu terceiro filho…
Você poderia por favor olhar para trás e me abraçar? Não? Okay… abraço sua garganta e a arranco. Só não corra de mim… será pior. Ou faça o que eu mando, ou morra rapidamente ou implore pela morte.
December 21

Curioso e ao mesmo tempo estranho. É o que podemos falar de uma das renas do papai-noel. Ela simplesmente possuía (sim… possuía. logo entenderá o porque do passado) um olhar totalmente penetrante e assustador.

A cada ano que se passava o nosso bom e simpático velhinho vem distribuindo presentes para todas as crianças boas do mundo. Sempre com aquele olhar de felicidade e por todos o seu esforço em completar a entrega de doces e lindos presen…

Na moral? A história não é assim. Papai noel possui 9 renas. As que estão na frente, no meio e atrás. A primeira rena é a qual venho falar nessa história.

Seu nome era Comet (cometa) e o sue posto não era em primeiro lugar. Porém naquele ano a mesma não queria participar. Como punição, Papai-noel a colocou logo como a frente. Responsável pela guia e principalmente, pela maior força carregada. Assim sendo, pouco a pouco, eles vão preparando alguns presentes. Comet por sinal, injuriada com aquilo que estava acontecendo diante de seus olhos começou a estragar alguns presentes. Até que o papai-noel chegou e disse:

- Comet. Você está sendo muito má. Por causa disso, Dancer ficará livre deste natal e você carregará mais peso.

Comet, raivosa por sinal, resolve manter o controle. Se senta sobre alguns brinquedos. Dancer que estava logo ali disse:

- Agora eu não trabalho. Você vai levar tudo hahahahahaa — dizia a mesma rindo e falando em tom de deboche.

Até que então Comet teve uma ideia. Matou Dancer com várias chifradas pelo corpo. Com os pedaços, para o papai noel não notar, guardou em alguns presentes que seriam distribuídos para as crianças do mundo. Porém o papai-noel sentiu a falta da rena morta e logo amaldiçoou seus pedaços dizendo:

- E todos os pedaços dela estarão sob maldição. A qualquer criança ruim que estes presentes caírem terão toda a família morta diante de seus olhos. E isso quem irá fazer será eu e minha rena.. pessoalmente.

A data em que isso aconteceu? 19/12/2011… você foi uma criança má esse ano? Sim? Então torça para não ganhar presentes.
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É incrível a forma como o medo atrai as pessoas, mas eu dou um aviso importante nunca caia em tentação…

Era um domingo comum, era pleno meio dia e eu não esperava que nada estranho pudesse ocorrer até que vi uma garotinha de vestidinho branco me chamando, achei estranho mas fui ver se a garotinha queria ajuda.

Ao chegar perto dela vi que ela parecia a filha do vizinho, uma garotinha que morreu natal passado, fiquei com medo e perguntei:

-Quem é você?- Vi tristeza nos olhos dela, um olhar triste como se realmente quisesse ajuda, então ela abriu a boca enquanto me olhava fixamente e disse:

-Sou só uma inocente criança, uma criança que perdeu tudo que tinha, até os sonhos e alegrias… Sou uma criança triste e vingativa… Vim hoje roubar seus sonhos assim como um dia roubaram o meu- Então sentia algo me perfurando, uma faca estava atravessando meu coração enquanto ouvia as ultimas palavras da garotinha, antes dela simplesmente desaparecer ao ar…-Feliz Natal, e cuidado… Morrer no natal é comum.
Pode gritar criança. Ninguém irá te ouvir. Porém.. isso irá aumentar meu desejo e prazer em te fazer sofrer. Porque afinal… você não pode contra mim.
Você pode olhar de baixo da cama. Você pode olhar no telhado. Você pode olhar no guarda-roupa. Você pode olhar em todos os lugares. Mas eu estou exatamente atrás de você. Em um ponto tão cego que nem mesmo um espelho te faria me ver. Apenas reze para que possa se salvar de mim e não terminar com o mesmo destino de esse pobre personagem de uma história que irei contar a vocês:

Cidade de interior, tudo parecia tão normal, calmo e tranquilo. O ano era de 1996 quando tudo começou. Um velho senhor mineiro ficou sabendo que a sua esposa tinha leucemia e podia morrer a qualquer instante. Ele foi até uma encruzilhada e lá enterrou uma lata com algumas coisas lá dentro. Assim apareceu um demônio e lhe perguntou o que o mesmo queria. Ele respondeu que queria apenas a salvação de sua esposa. O demônio disse que tudo bem. Porém tinha uma condição, a qual ao fim de 10 anos o demônio voltaria e levaria ele e sua família. Esperançoso de que podia depois de 10 anos ainda se salvar, ele aceitou. Fim do pacto e a sua mulher estava curada. 9 anos, onze meses e 30 dias depois o homem desesperado começa a arrumar suas coisas. Em plena mudança de ano… o demônio aparece atrás do homem e diz em seu ouvido:

- Pensando bem… acho que eu vou matar você da forma mais divertida possível. — dizia o demônio enfiando uma faca nas costas do velho homem e a girando várias vezes.

Pouco a pouco o homem ia enfraquecendo-se. O demônio parou e buscou toda a família do homem. Matando um por um. O homem tentando fugir depois de ver tais cenas, acaba sendo puxado para de baixo da cama pelo mesmo demônio em sua casa que apenas dizia:

- Acabou seu tempo.
Existem coisas de terror, que eu afirmo para vocês que realmente é bobagem… Mas tem outras que eu posso confirmar que é real, porque eu vivi.

Certo dia eu estava andando na rua, vindo da casa da minha namorada, a rua estava deserta e escura pois nem todos os postes de luz estavam acesos, alguns estavam queimados.

Foi quando a distância vi um homem se aproximando, ele parecia ser um homem comum andando uma sexta feira a noite a procura de alguma diversão, ele estava de calça jeans e tênis, uma blusa de frio preta e com um capuz na cabeça.

Ao me aproximar devido a uma imensa curiosidade tentei ver o rosto dele, mas ele se virou para que eu não o visse e disse para mim:

-Cuidado com a curiosidade, você pode ver algo que não gostaria…-Aquela voz tenebrosa e o mistério deixado por ele ao ter virado de costas para esconder a face, fazia minha curiosidade aumentar.

Eu perguntei quem era ele, mas o silêncio prevaleceu… Coloquei a mão em seu ombro e o virei.

-Eu não sou um assassino, nunca gostei de matar… Mas não posso deixar que você conte as pessoas o que viu.- Dizia ele enquanto me apunhalava com uma adaga, então eu desmaiei enquanto olhava aquele rosto vazio… aquele esqueleto.

Quando acordei estava num hospital, e nem sei como sobrevivi… Mas aprendi uma lição sobre curiosidade, e por favor contenha a sua curiosidade e Não olhe pra trás.
Sabe as luzes? Pois é. Eu posso apagá-la também. Nem ela pode te proteger.
+

Vocês que gostam de pensar… eu queria lhes contar uma história. Mas não daquelas de dar medo de ficar no escuro. Mas sim daquelas de te dar medo de continuar pensando.

Um grupo de pesquisadores de Seattle estavam pesquisando algumas coisas sobre espíritos em seu mundo. Curioso de que um deles, sendo ateu, levava suas conclusões antes do fim de cada pesquisa. Dizendo de que na realidade, tudo aquilo não passava de besteira para ganhar dinheiro fácil. Porém um dia, um homem qualquer que estava em meio a uma pesquisa (ele era a cobaia), acabou morrendo do nada. Sem motivos aparentes, sem causa real. Apenas… morreu. Os cientistas começaram a ter medo dos processos que poderiam cair em cima deles. Afinal de contas, o homem que havia morrido era um deles. Todos deixaram o corpo em uma sala gelada e foram para suas casas pensar, até que então o telefone de todos eles tocam ao mesmo tempo. Uma voz ao fundo assim que os telefones são atendidos diz:

- Venham agora para o laboratório. - ao terminar de dizer tal frase o telefone desliga.

Meia hora depois todos os cientistas estavam lá, exceto o tal cientista ateu (não se tem relatos de seus nomes), que afinal, já estava dormindo por lá. Quando todos chegaram a sala de pesquisas, acordaram o seu colega de trabalho, que assustado pergunta o que faziam ali. Um deles toma a frente e diz a explicação mais óbvia:

- Acho que você quem nos chamou não é?

Assustado ele diz que não. E que jamais teria ligado aos companheiros enquanto estava dormindo no trabalho. Alguns riram e até então mais calmos achando que era apenas um mal entendido começaram a sair. Até que um deles disse:

- Espera. O telefone que me ligou era dele (morto). O que seria estranho porque deixamos o corpo dele no freezer.

Assim logo, todos foram até lá, e encontraram apenas uma parte do corpo (a parte traseira da coxa. afinal ele foi colocado deitado, então pregou tal parte no chão) colada no chão congelado. Nesse momento a porta se fechou e uma voz pode ser ouvida:

- Fui largado por vocês. Agora sentiram a dor que eu senti. Anestesia do frio e a dor do rasgar. Vocês queriam minha alma não é? Agora a maior prova de que ela existe. - neste momento, uma luz branca iluminou todo o lugar e todos ali se sentaram e começaram a morrer congelados.

Do lado de fora, apenas um deles estava salvo. O tal ateu. Neste momento, o espírito se aproxima dele e diz:

- Passou tanto tempo desacreditando em coisas assim. Agora lá dentro está todos os sujos que tentaram achar aquilo que ninguém deve ver. Agora pense por um segundo. Você está louco… ou agora acredita em mim?
Eu posso estar ali. Escondido. Esperando apenas o momento perfeito para aparecer e te fazer lamentar ter nascido.

Mensagen Do Além

Eu costumo estar de baixo de mesas. Esperando aquele momento para você olhar para baixo e me ver subir pelas suas pernas. E quando você estiver mais distraído olhando para seu computador de noite… eu irei te consumir.

Historia real

As pessoas não estavam reparando, mas eu estava… Aquele natal não era como os outros.

Era dia 24 de dezembro véspera do natal, e tudo que eu queria era passar um natal comum com minha família.

Eu fui para casa mais cedo do trabalho, e ao chegar em casa decidi ajudar minha família a preparar as coisas para o natal.

Tudo começou a ficar estranho quando pensei ter visto um cara vestido de Papai noel mas quando olhei de novo ele já não estava la, pensei que era algo da minha cabeça e ignorei.

Mais tarde vi de novo, e dessa vez ele estava correndo… Em um impulso segui ele correndo, ele pulou o muro de minha casa e eu fui atras e ao sair não o encontrei elem então voltei para casa em duvida se estava louco ou algo do tipo.

Quando meu filho disse que queria ver o Papai Noel, dei risada e ignorei… Mas de noite eu fui colocar meu filho para dormi, quando vi o Papai Noel com meu filho caído, foi então que ele disse:

-Você não conhece a verdade?- Sua voz era macabra e fria.

-Que… Que verdade?- Não sabia por que, mas eu estava com medo e receio.

-Eu mato famílias que não são felizes.- Disse ele enquanto eu sentia minha alma sendo sugada de alguma forma… - O Papai Noel, Ama as almas das criancinhas.
Não importa nada mais que você possa fazer para correr de mim. Quer uma prova? Okay. Contarei para você uma pequena história.

Cinco amigos, reunidos na casa de um deles, estavam se preparando para o vestibular. Eu os observava de longe enquanto estudavam. Estava eu na porta, apenas olhando através dela. Pouco a pouco eles se cansavam, ficavam entediados de tanto estudarem. Até que um deles tomou a iniciativa de fazerem uma brincadeira. Era um pouco arriscado fazer aquilo, pois eles tinham medo. Mas acabou que todos eles aceitaram e começaram a brincadeira. Era algo bobo. Para qualquer mortal. Nada real, nada bizarro. Eles apenas começaram a conversar com espíritos por meio de um livro de outras línguas que tinha na casa. Eu, para me divertir, resolvo me manifestar em vozes. Com sons comuns que eu sempre faço para vocês me ouvirem. Comecei a chamar o nome deles, comecei a pisar no chão, a respirar bem colado a nuca da pessoa. Um deles começou a ter medo e logo se ouvia minhas risadas.

Começou a ficar divertido quando eu me empolguei e comecei a quebrar as coisas. Derrubar coisas pessoais deles. E então. O que estava com o livro em mãos acabou desmaiando de medo. Eu, como um bom espírito acabei indo até seu corpo e o mexi, deixando em uma posição engraçada. Em que todos pudessem ver um pouco de dor em seus olhos forçados a serem abertos. Pouco a pouco eu fui me divertindo e logo… logo eu estive totalmente livre para aparecer a eles. Em meu auge de diversão. Até que eu matei todos e voltei a ficar do lado da porta, esperando a próxima vítima. Como ninguém chegava… resolvi ir para a porta da sua casa. Só falta você vim no escuro conferir… para eu poder ir em sua direção também.

O Prisioneiro

Tenho mofado em minha cela nessa penitenciaria imunda por vinte e dois anos. Hoje escrevo essa carta porque sinto que a vida em meu corpo esta desaparecendo e sinto necessidade não somente de confessar meus pecados, mas também de alertar a quem essa carta possa chegar sobre os perigos sobrenaturais que são terrivelmente ignorados por todos. Especialmente agora, nesse mundo de tecnologia tão avançada, as pessoas não têm mais tempo para enxergar o que está ao seu redor, ou até mesmo olhar as estrelas. Todos estão muito ocupados com as coisas que pouco lhes deveria importar.

Mas vamos aos fatos abomináveis de minha vida antes que eu perca sua atenção. O ano era o de 1982, eu era jovem, tinha somente 24 anos, trabalhador, honesto e suficientemente simpático para não me faltassem moças para cortejar. Era morador de uma cidadezinha miserável no sul do país, a qual o nome não revelarei.

Estava frio quando eu acordei de madrugada, estava sentindo uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Liguei a luz do abajur que ficava em cima do criado mudo ao lado de minha cama e olhei em volta. Tudo parecia normal, mas aquele sentimento estranho persistia. Tentei lembrar se estava tendo um pesadelo, mas tinha certeza que não. Apaguei a luz e voltei a dormir.

Nas noites que se seguiram o mesmo acontecia, eu acordava e a sensação de que havia alguém comigo ficava cada vez mais forte. Eu comentei com minha pobre mãe sobre o que estava acontecendo.

“Isso é sua imaginação.” Dizia ela.

Depois de algumas semanas eu já estava acostumado com aquilo e nem me incomodava mais, eu acordava no meio da noite e voltava a dormir sem me preocupar. Esse foi meu erro, ignorar o que não poderia ser ignorado.

Meus amigos e familiares começaram a reclamar do meu comportamento, diziam que eu andava nervoso, violento e sempre pronto para atirar palavras ásperas a eles. Eu sempre dava a desculpa de não estar dormindo bem, dizia que aquilo estava me matando e me tirando do sério, aliás, todos sabem como dormir mal pode afetar nosso comportamento.

Mas aquele sentimento bizarro começou a piorar. Então houve a primeira ocasião onde eu tive a certeza de que aquilo não era só impressão minha e que realmente alguém, ou algo, estava comigo durante as noites. Abri meus olhos, mas não podia me mover, tentei de todas as formas levantar ou gritar, mas meu corpo não obedecia aos meus comandos. Foi então que olhei com terror para um canto do quarto e vi o que parecia ser uma pessoa, não desse mundo tinha certeza, pois era somente uma sombra esfumaçada que ali se apresentava. A “coisa” como tenho chamado essa entidade desde então, começou a mover-se em minha direção. Aterrorizado tentei gritar, mas meu grito era abafado de maneira sobrenatural, como se milhares de mãos estivessem apertando meu pescoço.

Fechei meus olhos e repetia a mim mesmo “você esta tendo um pesadelo” até que senti que outra vez era o mestre do meu corpo e este me obedecia com eficácia apesar de sentir um pouco de dormência. Abri os olhos outra e meu quarto estava vazio. Dormi com a luz acesa o resto da noite. Na manhã seguinte fui ao encontro de minha família que estavam na mesa tomando seu desjejum. Contei tudo o que aconteceu. Meus dois irmãos mais novos riram, meu pai nem escutou e minha mãe continuou dizendo que eu estava tendo pesadelos que pareciam reais. Saí para ir ao trabalho furioso.

Aquilo virou uma rotina, todas as noites aquela criatura aparecia me imobilizava chegava perto de mim e desaparecia. Minha confissão vai te parecer muito bizarra e até mesmo anticristã, e hoje sei que essas são exatamente as palavras para descrever meus atos naquela época. Eu criei uma espécie de vinculo com essa coisa, não nos falávamos, mas eu acabei tomando gosto pela sensação desconfortante que aquilo me causava. O estado emocional em que me deixava após a paralisia não posso descrever, não era bom, mas de alguma forma eu gostava e talvez essa minha fraqueza foi o que levou ao meu ato de perversidade final.

Eu me lembro bem, dia vinte e dois de março, eu me sentia cansado e depressivo. Os ataques sombrios estavam sugando minhas energias e de alguma forma eu perdia o controle do meu corpo. Nessa noite eu acordei exatamente às quatro e meia da manhã e ali estava o espectro outra vez. Notei que algo estava diferente, eu podia sentir seu cheiro e sua forma estava mais solida do que nunca. Mesmo não podendo imaginar com o que aquilo se parecia me horrorizei com aquela imagem demoníaca que se aproximava de mim. Outra vez tentei em vão me libertar das correntes invisíveis que me prendiam os movimentos, eu queria correr, sabia que algo de ruim estava para acontecer.

Foi então que o monstro deitou-se em cima de mim e começou a sussurrar algo em meus ouvidos. Ainda hoje não sei o que ele dizia, mas soava maligno e hipnotizante. Minha visão foi desaparecendo, sentia que meu espírito estava sendo sugado, até que eu perdi a consciência.

Escutei um grito masculino alto e forte, quando abri os olhos vi a bota de um policial se aproximar do meu rosto com violência. Fui jogado no chão e coberto por outros policiais que me seguravam enquanto outro me algemava. Olhei em volta, notei que estava na cozinha, os corpos dos meus pais e irmãos estavam no chão com os membros despegados do corpo e dilacerados. O sangue no meu corpo denunciava que eu era o autor daquele crime bárbaro, o sangue dos meus familiares em minha boca me acusava de um dos maiores crimes que alguém pode cometer contra outro ser humano, o canibalismo.

Desde então, fui atirado nessa cela nojenta e cheia de bichos. Convivendo com o mais baixo tipo de ser humano existente no mundo. Não me matei ainda por covardia, porém creio que não será mais necessário, pois tenho uma doença que avança a cada dia e meu fim está próximo.

Esse foi meu alerta para as pessoas que lerem essa carta. Estejam sempre vigilantes e não se deixem levar pela falta de cuidado. Hoje conheço outras histórias similares a minha e sei que essas entidades, demônio, diabo ou espírito maligno, seja qual for sua denominação correta, nos utiliza como veículos para matar sua sede insaciável de sangue.

Historia Vivida

Há muitos anos atrás, um grupo de amigos em Ouro Preto - MG resolveu fazer uma aposta. Entrar a meia noite numa cova vazia que estava aberta no cemitério local.
Todos os cinco entraram , mas o último, ao sair da cova, gritou de horror…
Alguém o segurava e o puxava para dentro do buraco. Apavorados, os outros fugiram do local.
Curioso o fato de que logo em seguida, um deles resolveu voltar para tentar ajudar o amigo. Como se um sentimento de remorso tivesse batido. Ao chegar no cemitério novamente acabou encontrando metade do corpo do amigo se arrastando pelo chão e dizendo:

- Nem que eu mate todos no mundo. Eu chegarei a vocês e me vingarei por terem me deixado aqui. — dizia o jovem se arrastando em direção a ele, com todo o seu corpo partido.

O amigo que até então voltou para ajudar saiu correndo e encontrou de novo o grupo contanto o que havia acontecido.

No outro dia, os policiais foram investigar o ocorrido. E tudo o que encontraram foi a parte de baixo de um jovem até então desaparecido. A outra metade… bom. Dizem que está correndo pelo mundo. Passando de quarto em quarto a meia noite matando todos os jovens da mesma idade até poder se concluir sua vingança.

Primeiro capítulo - O presente.

Era véspera de natal e estavam reunidos todas as crianças da família. Todos eles esperando para o momento da entrega dos presentes, afinal era quase que um ritual aquilo. Ano após ano todos eles recebiam os presentes. Curioso o fato de que nunca eram os pais que davam, mas sim uma tradição antiga, de que os tios dariam os presentes para os sobrinhos. Assim seria algo mais, divertido, porém que poderia causar inveja as vezes. Mas o que venho a relatar nesta história está longe de ser algo relacionado a uma briga entre primos ou coisa assim. Ultrapassa qualquer tipo de esperanças precipitadas.

Como já disse anteriormente, isto tudo começou na véspera do natal, no momento onde todos estavam em volta a uma árvore enfeitada, crianças no chão da sala e coisas do gênero. Era comum até então, parecendo apenas uma reunião em família. Aparentemente tudo corria bem, até que uma das crianças começa a chorar porque teve a sua mão queimada na lareira desligada. A mãe da criança, desesperada a pega e leva até o banheiro, onde possuía um kit de primeiros socorros. Assim a mulher, enfaixou a mão do filho e voltou com ele para a sala. Parecia então tudo resolvido. Podia ser uma brasa quente ainda que a criança pegou ou coisas do gênero. A noite vai indo e a mesa é colocada. As crianças tem seus pratos servidos pelos adultos e assim se continua a noite de véspera de natal. Quando chega logo o dia 25 tudo começa a ficar de forma mais divertida. Presentes para cá, crianças brincando para lá, festa praticamente. Com todos ali, felizes, trocando presentes. Até que uma das crianças abre o presente seu em questão, e vê que tinha uma boneca ali. Ele todo feliz a abraça e logo abraça seu tio dizendo:

- Obrigado titio. Era isso mesmo que eu queria. - dizia a criança dando um beijo no rosto do seu tio e o soltando sorrindo.

Após a noite terminar, todos vão para seus quartos. E aquela criança com nome de Rafaela dorme com sua boneca. Acho que aqui vocês já podem ter uma ideia do que ocorrerá logo em seguida não é? Quem sabe isso, diferente do que vocês estão acostumados a ver, poderá surpreender com um desfecho diferenciado.

Ao passar a noite de natal (24 e 25), 3 dias depois (28) tudo está ocorrendo normalmente. Sem mais problemas. Sem nada de diferente. Os dias passaram a ser de tão normais. Entediantes.

Na noite do dia 28 algo de estranho aconteceu. A criança (a ganhadora da boneca) acabou deixando sem querer uma faca cortar seu dedo. Ela estava brincando na cozinha antes de dormir. Com a boneca em seu lado, deixou cair algumas gotas em sua boca, manchando assim o seu rosto. Impressionantemente deu a boneca uma aparência mais tenebrosa. Porém, para a criança, ficou ainda assim ‘bonitinha’. A menina chegou para a mãe e pediu para que limpasse seu dedo. A mãe um pouco desesperada acabou colocando um curativo na mão da criança, daqueles bem improvisado, com um pouco de água para limpar, uma pomada, algodão e durex. Aqueles bem improvisados que fazemos em casa. Pouco a pouco, a noite ia se tornando dia. E tanto a criança quanto a boneca, se encontravam na sala ainda, com apenas um foco de luz, que realçava o sangue na boca da boneca, que sem nenhuma tentativa se quer foi limpa. Amanhecia e a criança ainda não tinha caído ao sono. Apenas ficava com a boneca ali, sentadas, na sala. Até que a mãe da jovem criança acordou e viu a filha fora da cama. Preocupada se sentou ao lado dela e perguntou:

- O que foi meu amor? Porque não dormiu?

- Ah mamãe. Estava sem sono e os monstros do meu quarto falaram para eu não entrar lá. A boneca disse que a sala seria seguro para nós duas. - respondia a menina sorrindo, sem aparência alguma de cansaço.

- Vamos para meu quarto filha. E deixa sua boneca ai.

A mãe, preocupada sugeriu o que foi dito logo a cima. Assim, ao chegar no quarto, a criança se deitou sem a boneca, e logo adormeceu. Como se do nada o sono viesse. Logo. A criança aparentando estar tendo sua noite de sono mais doce e suave, possuía a aparência mais angelical possível. Até que quase como um quadro de filmagem, sua noite seu sonho se tornou um pesadelo.

A mãe que já se encontrava na cozinha, do outro lado da casa, já não podia mais ouvir se quer a criança, que neste mesmo momento, estava a começar a soltar gemidos de choro misturados com um pouco de soluços e contorções corporais. Como em um passe de mágica, a criança logo acorda chorando, e apenas uma única das gotas de lágrimas, sai totalmente vermelha, entrando em sua boca e sendo engolida pela mesma. Sem deixar rastros em seu rosto. Sem deixar marcas. E sem deixar lembranças de que se quer existiu. A criança assustada com seu pesadelo, começa a gritar a sua mãe, sem resposta, ela se levanta pegando o lençol, e caminhando encontra a boneca no mesmo lugar de antes, exatamente no meio da sala, com sua boca vermelha das manchas de sangue, e com sua cabeça virada para o teto, pois havia sido derrubada logo pela manhã. A criança se deita ao lado da boneca sem a mexer, e logo adormece cobrindo-se com o lençol. E incrivelmente, a cabeça da boneca que antes encarava o teto, cai e se fixa olhando o rosto da criança dormir. Sem mais reações até então, se termina o primeiro capítulo.

Silêncio

As vezes no silêncio da noite, quebrada pelo som de suas batidas de dedos em seu teclado e iluminado apenas pela luz de seu monitor. Te observo ao longe pela sua janela na esperança de que você possa ter apenas uma falha em seus movimentos que possa me abrir a brecha de criar a sua grandiosa sentença de morte.

Só bastará me olhar nos olhos para poder realmente sentir uma dor inexplicável. Como faz para isso? Olhe para trás… pois agora estou de volta para assombrar suas noites.

Vocês não conseguem me ver…

Pois fico no cantinho mais escuro do seu quarto, observando, esperando a hora certa… Quando chegar a hora sairei, e aí não terá volta…
Você me verá se arrastando até você, a porta do quarto estará trancada, e você não terá uma saída,ficará paralisada em meu olhar.

Quando eu chegar perto, vou fazer o correto! Eu te matarei para me alimentar…
O máximo que você conseguirá ver de mim em meio a essa escuridão da seu quarto, é o esboço de seus maiores medos passando em sua mente. Apenas tenha cuidado quando for deitar, porque posso estar ali, apenas te olhando esperando que retorne o olhar.

Vinança Sangrenta

Era véspera de natal, estávamos todos em festa, enquanto eu em meus plenos 8 anos, esperava a vinda do Papai Noel.

Todos diziam que ele não existia, mas eu sempre acreditei nos meus pais, eu pensava que eles nunca mentiriam pra mim.

Naquele dia passei a noite acordado, eu queria ver o Papai Noel e provar para meus amigos que eles estavam errados e que meus pais não mentiram pra mim.

De repente, enquanto pensavam que eu dormia vi meu pai, com presentes na mão colocando-os debaixo da árvore, me senti enganado e com raiva, pois não imaginaria que meus próprios pais pudessem mentir pra mim dessa forma.

Fui pra cama e me deitei enquanto a raiva me perguntava como fui tão burro… Enquanto eu me perguntava porque eles me enganaram por tanto tempo.

Foi então que notei risos em meu quarto, olhei pra parede e num cantinho bem escuro estava uma menininha sorrindo.

Quando cheguei perto dela, a cabeça dela se virou para mim enquanto seu corpo ainda estava de costas para mim, ela simplesmente sorriu, e parecia que eu tinha apagado, desmaiado talvez, mas não foi assim.

O que me parecia um sonho horrível, era a realidade, um sonho vingativo onde eu não controlava meu corpo, e esfaqueava meus pais. De repente, eu acordei e retomei o controle de meu corpo, então percebi que tudo foi real e que eu realmente estava segurando uma faca que perfurava o coração de meu pai…
Se lembra de mim? Eu era aquele seu amigo que sempre esteve contigo. E que sempre tentou brincar contigo ou te animar nas horas difíceis. Não sei como isso aconteceu, mas agora estou aqui, preso em um lugar desconhecido. Depois daquela noite que eu apaguei eu não lembro de mais nada. É confuso e atormentador para mim. Eu me lembro de um copo se quebrando e sangue escorrendo em mim. E depois disso tudo escuro. Eu não sei mais para onde correr, parece que eu estou preso em mais um pesadelo sem fim. Eu consegui escrever essa carta sem saber como. Lamento isso tudo estar assim. Mas se lembra do que brincávamos? Eu me lembro que você me disse que era coisa idiota, coisa boba. Mas agora… agora tem alguém aqui me arrancando a pele com ácido, é doloroso de mais. As coisas não são tão amigáveis quanto antes, só estou agora perdido em um lugar totalmente desconhecido. Só por favor, me ajude. […]

Não importa. Não quero sua ajuda. Você me enfiou neste lugar com suas brincadeiras, você me fez ficar assim… 15 anos… eu tenho apenas 15 anos e acabo de saber qual é meu meio de me salvar. Então, sabe… lhe juro vingança. A cada jovem que eu encontrar, perdido em sua falta de fé, lhe farei sentir as mesmas dores que eu. Então assim, pedirei ajuda a eles, se negado for já disse o que farei. Até te encontrar e me vingar… eu sussurrarei baixinho ao ponto de se confundir com as batidas de seu teclado. Eu farei o vento ser quente e frio ao mesmo tempo, e lhe arrepiar todos os pelos do corpo. Eu farei sua voz ficar muda diante a minha imagem, e acima de tudo… farei a escuridão ser sua única visão perdida em meus olhos. Agora me responda… me ajuda?
Eu me escondo em vários lugares diferentes. Nas férias que eu ganho mais vitimas. Pois vocês humanos tem uma tendência a ir para alguma coisa aquática. Lá eu posso ficar por anos se preciso for, apenas para escolher a pessoa que mais me satisfaça. Assim sendo cuidado quando for nadar. Eu poderei estar ali na água esperando para te puxar.

Mensagen D O aLÉM

Pois bem

Você que escolherá isso

Fora avisado

Mas vocês humanos tem um grande problema

Que é ignorar os sinais

Lembra-se daquele arrepio?

Era eu

Lembra-se daquela sensação de não estar sozinho?

Era eu

Agora

Vai ter muito tempo para lembrar da sensação da dor!

Hahahahha. Ah, a dor! Linda e desesperante!

O Sangue! Ah o Sangue!

Extremamente belo e sufocante!

Primeiro suas pernas

Depois queimarei seu toráx

Enquanto estiver desmaiado

Terei a diversão de tirar sua audição

Arrancar ou apenas fincar as facas?

Hahahahah!!

Já desmaiou?

Oh, ainda está acordado!

Lute com a Morte!

Lute, lute, lute! Humano inutil e imprestavel!

Morra, morra como todos os outros

Agora ao Inferno seu desgraçado!

Agora você,

Sentiu alguma vez aquele tal arrepio?

Sentiu aquela tal sensação?

Historia Real

Numa cidade do interior de Minas Gerais, chamada Ibiá, conta-se um “causo”, que segundo os moradores não é ficção, mas sim realidade. Na década de 60, uma enfermeira, filha de criação de um grande fazendeiro, iria se casar. Linda era a senhorita, cabelos negros e longos, pele morena, corpo de violão, rosto de anjo, lábios carnudos e sensuais. (perai… isso é um “causo” ou um anúncio de massagens?) Seu noivo, um rapaz da cidade grande, segundo boatos, estaria mais interessado nas fazendas da família, do que na voluptuosa senhorita. Chegado o grande dia, tudo estava certo: Uma grande festa na fazenda, a capela já estava ornamentada e o padre se preparava tomando “alguns” cálices de vinho. os convidados chegavam aos poucos, e o comentário era que os noivos viajariam para a “Europa” em lua de mel. No grande momento, eis que entra na capela, a linda noiva, deslumbrando beleza e felicidade. Mas o noivo ao vê-la, corre e no meio da capela grita: - “Sinto Muito! Não a amo. E as fazendas do seu pai não são suficientes para comprar esse casamento.” Em seguida o noivo foge e a pobre donzela, aos prantos, se tranca em seu quarto. Pela manhã, ao arrombarem a porta, deparam-se com uma cena horrorosa: A noiva, nua, só de véu e grinalda enforcara-se com lençóis. Estava pendurada no lustre do seu quarto. A data do casamento: 20 de Maio. Conta-se que até hoje, nesta mesma data, à meia noite, a linda noiva aparece, nua, cavalgando pelas ruelas da pequena Ibiá, dando gritos de horror e desespero!

Fatos Reais

Léo, a esposa Nara e a filha Paty foram para Goiânia, para as festa de fim de ano visitar a família de Nara, uma viagem longa, cansativa.

Lá chegando foi uma choradeira só, fazia algum tempo que não se viam as irmãs de Nara nem conheciam a Paty. Acomodaram-se e lancharam.

Depois do descanso da viagem Léo comentou com o sogro que tinha parentes que residiam naquela região de Goiânia, gostaria muito de visitá-los, mas não sabia como ir. Sr. Lucio se prontificou em levá-los se fosse da vontade de Léo. Como morava a muitos anos em Goiânia conhecia bem a localidade.

Tudo combinado, no domingo logo pela manhã saiu Leo, Nara, a filhinha Paty e o Sr. Lucio. Por volta das onze horas chegaram ao local. Os parentes os receberam com muita alegria, tio José, tia Santina e um casal de primos, Sandra e Marcelo.

Sandra era casada, e tinha um filho de três anos. Residia na edícula existente nos fundos da casa do tio José. O primo Marcelo com vinte e poucos anos solteiro morava com os pais. Feitas as apresentações resolveram ficar para o almoço.

Enquanto tia Santina ia preparando o almoço, Léo conversava com o tio José animadamente, relembrado tempos de infância, contando e ouvindo histórias, muitas gargalhadas. Assim prosseguia e Léo nem notava que o primo Marcelo não tirava os olhos de Nara, a mesma percebeu, retraiu-se e ficou preocupada.

Reunidos à mesa, Léo então levanta a taça de vinho convidando todos para um brinde. Almoçaram em clima de festa, pois era véspera de Natal, e há muito Léo não via tios e primos, estava eufórico.

Terminado o almoço, Nara pede licença levanta-se e vai até o banheiro. Nota que é tudo muito humilde, a casa ainda em fase de acabamento, o banheiro sem forro. Nara abaixa a roupa, senta no vaso sanitário pensativa, pois notava algo estranho no primo Marcelo, ele não parecia uma pessoa normal, tinha algo que ela não conseguia captar. Ele era calado, de olhar estático, por isso Nara sentiu um arrepio de medo. No momento que Nara usava a ducha para se lavar sentiu um respingo em seu braço. Ao se levantar para subir a roupa olha para cima e para sua surpresa vê Marcelo em cima da parede a espiá-la com o membro exposto se masturbando com olhar fixo tentando saltar para dentro do banheiro. Nara apavorada gritou, mas a voz não saiu. Tremula conseguiu abrir a porta e foi até a sala onde os demais se reuniram para um cafezinho pós almoço. Tremendo muito se sentou, pegou sua filha Paty e não desgrudou dela.

Vendo a felicidade de Léo e dos tios, decidiu não contar o ocorrido. Passado a tremedeira Nara contou ao seu pai Sr. Lucio que com jeitinho contou para Léo. Decidiram não falar nada, pois os tios estavam contentes demais, não iriam estragar aquele momento.

Marcelo não apareceu mais. No fim do dia despediram-se e foram embora. Voltaram à casa dos pais de Nara perplexos com o acontecido. O Sr. Lucio disse que também achou Marcelo muito esquisito, não parecia mesmo ser um rapaz normal.

Mas enfim, deixaram esse assunto de lado, e foram todos se preparar para a ceia de natal. Sr. Lúcio e dona Narinha, muito felizes com os filhos e netos presentes, passaram a ceia de Natal com muita festa, união e alegria, um Natal inesquecível.

Léo não perdeu mais o contato com os parentes a partir daquela visita. Ficou sabendo alguns meses depois através do tio José, que o primo Marcelo havia violentado o sobrinho de três anos, filho de Sandra.

Marcelo ficou preso na penitenciaria por um tempo, depois internado para tratamento psiquiátrico, após um ano de internação morreu no manicômio.

UM CONTO BASEADO EM FATOS REAIS - 12/09/09